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Al Berto: o Incêndio na Tradução
Al Berto: o Incêndio na Tradução
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E-book111 pagine56 minuti

Al Berto: o Incêndio na Tradução

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Info su questo ebook

L'esperienza in sé del tradurre: essere liberi dalle suscettibilità altrui prigioniero delle proprie liberi di sentire cercando di riportare su carta un complesso sistema di ritmi immagini parole... sorretti da barcollanti fondamenta emotive ma liberi di annegare in questo cielo di sentimenti chiamato traduzione
LinguaItaliano
Data di uscita7 feb 2019
ISBN9788831601061
Al Berto: o Incêndio na Tradução

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    Anteprima del libro

    Al Berto - Giorgio Buonsante

    Toru

    INTRODUÇÃO

    Essa dissertação não quer ter objetivos altos, altíssimos e incríveis; tudo o contrário!

    Quer simplesmente ser uma tradução, que – em fim das contas – não é nada simples.

    Se esse fôsse o lugar adequada à honestidade, eu diria que, nesses últimos três anos – a pesar dalguns casos pouco comuns relativamente à minha experiência –, fui quase costantemente obrigado a traduzir um qualquer tipo de texto respeitando um certa suscetibilidade do requerente e sufocando o meu espírito crítico.

    Agora, graças álgumas pessoas, eu – que como qualquer outro estudante precisava de indicações claras e não de proibições dogmãticas – tinha de ser guiado, claro, para eu me tornar num tradutor, para poder ser o que seria como o seria eu, mas não sempre se tratou de inocentes conselhos.

    Sei perfeitamente que pode parecer bastante estranho ler estas coisas num documento sério e oficial como este, mas isso queria: ter os instrumentos para criar a minha marca, a minha assinatura, o meu legado.

    E... quais serão todas estas coisas? Nada mais que os meus sentimentos: mesmoo como dizem Susan Bassnett e André Lefevere, antes de sermos ( sim, sermos, mas só para que a frase não fique demais aborrecida e cheia de subordinadas ) tradutores, somos leitores e, antes de sermos leitores, somos pessoas, seres humanos que sentem, partilham ou guardam emoções, pensamentos e reflexões.

    Por essa razão – graças ao meu professor orientador -, eu tive a oportunidade de explorar essa dimensão tentando ( e, provavelmente, não tendo êxito... no melhor dos casos ) cristalizá-la numa tradução.

    Conforme com o que dizem as firmas mais importante dos estudos tradutologicos, uma tradução é mesmo isso: uma cristlização-trasnferência-partilha de sentimentos sentidos por uma pessoa, naquele momento, a causa dalgumas palavras, num contexto irrepetível – todas circumastancias, todos fatores que influenciam o resultado das escolhas no ato de traduzir.

    Eu só queria sentir todo isso, mergulhar-me nesse eflúvio humano e afogar no céu da tradução.

    Obrigado pela oportunidade e pelo oxigénio.

    Boa leitura!

    O que é um Romance?

    Um romance é aquilo que o autor quiser que seja. O Herberto Helder tem razão quando diz que está tudo misturado: não se sabe quando é que a poesia não dá origem a um romance, quando é que um ensaio não é um romance, quando é que no interior de um ensaio não aparece um poema… Não vejo por que é que essas coisas hão-de ser catalogadas. Há páginas de grandes romances que são grandes páginas de poesia. Bom, mas isto é mais um pressentimento que uma certeza, que o início de uma teoria… É uma interrogação. O meu problema é que sempre li mais prosa que poesia. Na verdade, a poesia aborrece-me mais. Não é bem isso… é no sentido de que ocupa um espaço muito menor nas minhas leituras. A poesia é assim: abro um livro, leio este poema, leio aquele, depois arrumo, um dia volto…

    Al Berto, in Entrevista à revista Ler (1989)

    CAPÍTULO 1 - RASGOS DE ALBERTO RAPOSO PIDWELL TAVARES

    I.I O QUE  DISSERAM ALBERTO E OUTROS:

    A BIOHOMILIA DE AL BERTO

    Alberto Raposo Pidwell Tavares nasce em 11 de janeiro de 1948¹¹ em Coimbra, mas poderiamos dizer que quase não mora aqui; de fato, vai bastante cedo para Sines onde vive grande parte da sua vida. Em 1965, a sua família – pertencente à alta burguesia inglesa –

    o envia para Lisboa para que estude pintura. Frequenta a Escola Secundária Artística António Arroio e o Curso de Formação Artística na Sociedade Nacional de Belas Artes.

    Em abril de 1967 – durante o períodio salazarista –, Al Berto, rapaz de dezanove anos refratário militar, expatria-se para a Belgíca ( Bruxelas, para sermos mais precisos )

    e matricula-se num curso de pintura na École Nationale Supérieure d´Architecture et des Arts Visuels. Em realidade, bastante cedo – como nos refere Eduardo Pitta -, Al Berto manda às urtigas os seus estudos, patente pretexto ( muito comum aos jovens daquele tempo) para deixar o país. É nesse período que Alberto Pidwell Tavares se dedica quase exclusivamente à escrita.

    O ex-artista começa as suas deambulações pela noite européia,²² assim frequenta os ambientes marginais e underground de qualquer tipo em Bruxelas, Barcelona e Paris.

    Esse andarilhismo, e tudo o que isso comporta, será tema central das suas primeiras obras: abuso de drogas, noitadas rock and roll, homoafetividade, sexo efêmero; todos temas da sua juventude na que descobria e se descobria nos irrquietos anos '60 e '70. Nesse período, Alberto

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